sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mitos sobre Energias Renováveis.



Mito 1: a energia solar é demasiado cara para ser útil

Na verdade, os grandes e dispendiosos painéis solares de hoje captam apenas cerca de 10 % da energia do sol, mas a inovação rápida da tecnologia significa que a geração seguinte de painéis será muito menos espessa, capturará muito mais energia da luz solar e custará uma fracção do que custa nos dias de hoje. Podem até não ser feitos de silicone. A First Solar, o maior fabricante de painéis finos, afirma que os seus produtos gerarão electricidade em países soalheiros a um custo tão baixo quanto as grandes centrais de energia antes de 2012.

Energia Solar
Outras companhias estão a investigar formas ainda mais eficientes de capturar a energia solar, usando, por exemplo, longos espelhos parabólicos para enfocar a luz através de um tubo fino contendo um líquido que se torna suficientemente quente para mover uma turbina a vapor e gerar electricidade. As companhias espanholas e alemãs estão a instalar centrais solares amplas deste tipo na África do Norte, Espanha e no sudoeste da América; nas tardes de Verão quentes da Califórnia, as centrais solares são provavelmente já financeiramente competitivas com o carvão. A Europa, entretanto, poderia adquirir a maior parte da sua electricidade com centrais no deserto do Saara. Precisaríamos de uma nova transmissora de energia de longa distância mas a tecnologia que a possa proporcionar está a avançar rapidamente, e os países da África Norte teriam uma valiosa nova fonte de rendimento.

Mito 2: a energia eólica é pouco segura

De facto, durante alguns períodos no início deste ano, o vento forneceu quase 40% da energia espanhola. Regiões da Alemanha do norte geram mais electricidade eólica do que na realidade precisam. O norte da Escócia, abençoado com algumas das melhores velocidades de vento na Europa, pode gerar facilmente 10% ou até 15% das necessidades eléctricas do Reino Unido a um preço confortavelmente equiparável aos preços de combustível de fóssil de hoje.

Enegia Eólica
A inconstância do poder eólico significa realmente que teríamos de dirigir as nossas grelhas de electricidade de um modo muito diferente. Para fornecer a electricidade mais fiável, a Europa tem de construir melhores ligações entre regiões e países; os que geram um excesso de energia eólica poderão exportá-lo facilmente a lugares onde o vento é calmo. O Reino Unido deverá investir em fios de transmissão, provavelmente no mar alto, que tragam a electricidade gerada pelos ventos escoceses até ao sudeste com falta de energia, e logo continuariam até à Holanda e França. O sistema de distribuição de electricidade deve ser feito a nível europeu se quisermos uma segurança de provisão máxima.

Também teremos de investir no armazenamento de energia. Hoje em dia fazemo-lo bombeando água no sentido ascendente em alturas de excesso e deixando-a fluir de volta da montanha para baixo quando a energia é escassa. Outros países falam no desenvolvimento de “grelhas inteligentes” que incentivam os utilizadores a consumir menos electricidade quando as velocidades de vento são baixas. A energia eólica é hoje financeiramente viável em muitos países, e ficará mais barata à medida que as turbinas continuam a crescer em tamanho, e os custos de manufactura a descer. Algumas previsões consideram que mais de 30% da electricidade mundial provirá do vento. A manufactura de turbinas e a sua instalação também deverão gerar grandes fontes de emprego, com um corpo comercial a prever que o sector gerará 2 milhões de empregos no mundo inteiro antes de 2020.

Mito 3: a energia marítima é um beco sem saída

O fino canal de água entre a ponta nordeste da Escócia e Orkney contém parte da energia das marés mais concentrado no mundo. A energia dos fluxos máximos pode ser bem maior do que as necessidades de electricidade de Londres. Da mesma forma, as ondas das costas Atlânticas de Espanha e Portugal são fortes, consistentes e capazes de fornecer uma fracção substancial da energia da região. O desenho e a criação de máquinas que podem sobreviver às duras condições das águas oceânicas de fluxo rápido foram desafiantes e as décadas passadas viram repetidas decepções aqui e no estrangeiro. Este ano vimos a instalação da primeira turbina marítima a ser unida com sucesso à grelha de electricidade britânica em Strangford Lough, na Irlanda do Norte, e o primeiro grupo de geradores de energia de ondas em grande escala a 5km da costa de Portugal, construídos por uma companhia escocesa.

Mas embora o Reino Unido partilhe com o Canadá, a África do Sul e zonas da América do Sul alguns dos melhores recursos de energia marítimos a nível mundial, o apoio financeiro foi insignificante. As casas de ópera de Londres receberam mais dinheiro dos contribuintes do que a indústria de energia marítima britânica durante os últimos anos. O apoio dinamarquês à energia eólica ajudou o país a estabelecer a liderança mundial na construção de turbinas; o Reino Unido pode fazer o mesmo com a energia das ondas e marés.

Mito 4: o nuclear é mais barato do que outras fontes de electricidade baixas em carbono

Se acreditarmos que as crises ambientais e de energia a nível mundial são tão severas como se afirma, as centrais nucleares devem ser consideradas uma opção possível. Mas embora a destruição de resíduos e a proliferação de armas nucleares sejam questões profundamente importantes, o problema mais grave pode ser o preço alto e imprevisível das centrais nucleares.

A nova central nuclear na ilha de Olkiluoto na Finlândia ocidental é um bom exemplo. Supôs-se originalmente que a produção de electricidade começasse este ano, mas as últimas notícias são de que a central não começará a funcionar antes de 2012. O impacto no projecto foi dramático. Quando os contratos foram assinados, supôs-se que a fábrica custasse €3 mil milhões (£2.5 mil milhões). O preço final provavelmente será mais do que o dobro deste montante e o processo de construção está a tornar-se rapidamente num pesadelo. Uma segunda nova fábrica na Normandia parece ter problemas semelhantes. Nos EU, as centrais nucleares estão a desistir da energia nuclear devido ao receio de preços incontroláveis.

A menos que possamos encontrar um novo modo de construir centrais nucleares, parece que a recolha de CO2 em fábricas geradas a carvão seja um modo mais barato de produzir electricidade baixa em carbono. Um contínuo esforço de pesquisa a nível mundial também poderá significar que a recolha de carbono rentável ficará disponível antes que a seguinte geração de centrais nucleares esteja pronta, e que será possível ajustar o equipamento de recolha de carbono nas centrais existentes movidas a carvão. Encontrar uma forma de excluir a recolha de CO2 é o desafio de pesquisa mais importante que o mundo de hoje enfrenta. O líder actual, a central sueca Vattenfall, usa uma tecnologia inovadora que queima o carvão em oxigénio puro e não ar, produzindo dióxido de carbono puro nas suas chaminés, em vez de separar dispendiosamente o CO2 de outros gases de escape. Esperam ter em funcionamento enormes centrais movidas a carvão com emissões de CO2 mínimas até 2020.

Mito 5: os carros eléctricos são lentos e feios

Carro Elétrico
Tendemos a pensar que os carros eléctricos são todos como o G Wiz, com uma variedade limitada, aceleração pobre e uma aparência pouco graciosa. De facto, estamos já muito perto do desenvolvimento de carros eléctricos que se equiparam aos veículos a gasolina. O carro desportivo eléctrico Tesla, vendido na América mas projectado pela Lotus em Norfolk, assombra todos aqueles que experimentam a sua impressionante aceleração. Com um preço acima dos 100,000 dólares, o final de 2008 não terá sido provavelmente uma boa altura para lançar um carro eléctrico luxuoso, mas o Tesla mostrou ao mundo que os carros eléctricos podem ser excitantes e desejáveis. O avanço crucial na tecnologia de carros eléctricos foi nas baterias: as últimas baterias de lítio - semelhante às do seu computador portátil - podem fornecer grandes quantidades de energia para aceleração e uma duração suficientemente longa para quase todas as viagens.

As baterias ainda têm de ficar mais baratas e mais rápidas a carregar, mas o maior fabricante do Reino Unido de transportes eléctricos afirma que os avanços se estão a dar de forma mais rápida do que alguma vez se deram. A sua carrinha de entregas urbana tem um alcance de mais de 100 milhas, acelera a 70 milhas por hora e tem custos de manutenção de apenas pouco mais de 1p por milha. O preço do equivalente a diesel é provavelmente 20 vezes superior. A Dinamarca e Israel comprometeram-se a desenvolver a infra-estrutura completa para uma mudança para uma frota de carros completamente eléctrica. Os carros dinamarqueses serão accionados pela electricidade excedente dos recursos copiosos do poder eólico; os Israelitas fornecerão a energia solar recolhida no deserto. 


Vamos poupar energia!

Pode não parecer que usar uma lâmpada fluorescente compacta, ou repara uma torneira que pingue, possa fazer para reduzir os seus custos de energia – ou proteger o ambiente.

Mas se em cada lar se praticarem ideias simples de economia de energia podemos reduzir o consumo de energia de forma considerável.

Só toma uns minutos por mês e vai dar pela diferença – e fazer a diferença

Faça uma auditoria à sua casa. Este exame analisa a estrutura das instalações e isolamento da sua casa, bem como o estilo de vida da sua família. Há muitas empresas especializadas que fornecem um relatório personalizado, detalhando maneiras específicas de poupar energia dentro da sua casa.

- Compra de novos aparelhos:
● Lembre-se que compensa investir na eficiência de energia. Em alguns casos, o dinheiro que poupa em preços de energia pode devolver-lhe o preço da compra em apenas alguns anos.

● Leia sempre cuidadosamente a etiqueta do Guia de Energia, e assegure-se que compara 'maçãs com maçãs.' O uso de energia pode variar significativamente até dentro da mesma marca.

● Escolha a capacidade apropriada para a sua família. Quer seja um forno ou um frigorífico, não compensa comprar um equipamento demasiado grande ou demasiado pequeno.

● Em quase todos os casos, um aparelho de gás natural tem um uso mais económico do que um modelo eléctrico. A diferença de preço de €40-65 preço pode ser devolvida em economias de energia menos de um ano.

● Substitua aparelhos ineficientes - mesmo se ainda funcionarem. Um aquecedor de água ou o frigorífico a envelhecer podem estar a custar-lhe muito mais do que pensa.

- Iluminação: 
● Mude para lâmpadas leves fluorescentes. Estes lâmpadas usam 75 por cento menos energia do que as típicas incandescentes, e duram 10 vezes mais.

● Procurar uma voltagem fluorescente compacta que seja aproximadamente um terço da voltagem incandescente que normalmente usa.

● Use dispositivos de controlo de iluminação como reguladores para iluminação, sensores de movimento, sensores de ocupação, foto células e cronómetros para dar luz só quando precisa dela.

● Afaste as lâmpadas dos termóstatos; o calor produzido pode fazer com que a sua fornalha dê menos do que necessário ou o seu ar condicionado mais do que necessário.


● Limpe o pó aos utensílios leves regularmente. Uma grande camada do pó pode bloquear até 50 por cento da produção de luz. 

 

sábado, 4 de junho de 2011

Eco Ideias - Ecoturismo.

Ecoturismo.
O ecoturismo, segundo a EMBRATUR, é um "segmento de atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas”.
o ecoturismo é o segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo, enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo entre 15 a 25% por ano.A Organização Mundial de Turismo (OMT) estima que 10% dos turistas em todo o mundo tenham como demanda o turismo ecológico.O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões, do qual o Brasil se apropriaria com cerca de US$ 70 milhões.
Embora o trânsito de pessoas e veículos possa ser agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos, é um dos principais meios de educação ambiental e permite a integração e desenvolvimento econômico das comunidades locais em áreas de preservação ambiental.
O termo já era usado na década de 70 e 80 para designar rotas com belas paisagens ecológicas no Canadá.
O ecoturismo é percebido pelos seus adeptos ou tende a ser promovido como:
  • uma forma de praticar turismo em pequena escala;
  • uma prática mais ativa e intensa do que outras formas de turismo;
  • uma modalidade de turismo na qual a oferta de uma infraestrutura de apoio sofisticada é um dado menos relevante;
  • uma prática de pessoas esclarecidas e bem-educadas, conscientes de questões relacionadas à ecologia e ao desenvolvimento sustentável, em busca do aprofundamento de conhecimentos e vivências sobre os temas de meio-ambiente;
  • uma prática menos espoliativa e agressiva da cultura e meio-ambiente locais do que formas tradicionais de turismo.
  • Bonito - MS
O Ecotourism.com define-o como um estado ideal de um turismo que:
  • Minimiza seu próprio impacto ambiental;
  • Patrocina a conservação ambiental;
  • Patrocina projetos que promovam igualdade e redução da pobreza em comunidades locais;
  • Aumente o conhecimento cultural e ambiental e o entendimento intercultural;
  • E que seja financeiramente viável e aberto a todos.
Centro Napo de Vida Selvagem - Equador 
Já a The International Ecotourism Society (TIES)define ecoturismo como a viagem responsável para áreas naturais que conservam o ambiente e melhorem o bem-estar da população local. Isto significa que quem opera e participa de atividades ecoturisticas deve seguir os seguintes sete princípios:
  • Minimizar impactos
  • Desenvolver consciência e respeito ambiental e cultural;
  • Fornecer experiências positivas para ambos visitantes e anfitriões;
  • Fornecer benefícios financeiros diretos para a conservação;
  • Fornecer benefícios financeiros e poder legal de decisão para o povo local;
  • Elevar a sensibilidade pelo contexto político, ambiental e social dos países anfitriões;
  • Apoiar os direitos humanos internacionais e acordos trabalhistas.
A atividade, como presentemente configurada em muitas partes do mundo, é confundida com o turismo de aventura e, de fato, há quem inclua esta última, assim como outras nomenclaturas dadas ao turismo (por exemplo: turismo rural, turismo responsável, turismo ecológico, turismo alternativo, turismo verde, turismo cultural) como partes ou derivações de uma generalização chamada ecoturismo.

Princípios do ecoturismo.

                  Da natureza nada se tira a não ser fotos.
                  Nada se deixa a não ser pegadas.
                 Nada se leva a não ser recordações.

 Os Dez Mandamentos do ecoturista.
  1. Amarás a Natureza sobre todas as coisas.
  2. Honrarás e preservarás o bom humor;
  3. Estarás sempre pronto a colaborar;
  4. Serás capaz de te adaptares aos imprevistos;
  5. Utilizarás os serviços dos guias credenciados;
  6. Não reclamarás;
  7. Não invocarás o nome do guia em vão, para perguntar se falta muito para chegar;
  8. Não considerarás chuvas, atoleiros ou pontes quebradas como imprevistos;
  9. Não poluirás o meio-ambiente.
  10. Preserve e Respeite a biodiversidade, não polua as nascentes,os leitos e margens, não destrua as matas ciliares, não degrade o meio ambiente, e compartilhe a sustentabilidade.
Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecoturismo

terça-feira, 31 de maio de 2011

Reciclagem do concreto.

Usina de Reciclagem.

Mais de 90% dos resíduos provenientes de construções civis podem ser reciclados, reutilizados e transformados em agregados com características bastante semelhantes ao produto original, a partir de matérias-primas com custo muito baixo. É possível reciclar qualquer concreto, desde que seja escolhido o uso adequado e se respeitem as limitações técnicas. As centrais de reciclagem contam com máquinas semelhantes às de mineradoras, como esteiras rolantes, britadores, peneiras e classificadores de granulometria. Apenas os concretos com substancias contaminantes, podem trazer prejuízo às propriedades do concreto no estado fresco e endurecido, e não devem ser utilizados como matéria-prima. Equipamentos diferentes reciclam o concreto fresco e o endurecido. Para o concreto fresco são usados lavadores que separam agregados graúdos dos miúdos. Para o endurecido, britadores de mandíbula ou de impacto, decompõem estes materiais. O entulho é separado, britado, lavado, peneirado e classificado. É também facilitada a segregação entre resíduos cimentícios e cerâmicos. Devido ao menor volume de materiais, a técnica de reaproveitamento na própria obra exige equipamentos sofisticados. Nesses casos, devido à menor homogeneidade do material processado, recomenda-se o reaproveitamento como agregado para revestimento ou argamassa de assentamento. O procedimento é simples: o material é encaminhado por dutos a uma mini-central de processamento, onde é triturado para ser normalmente utilizado como agregado. É possível também utilizar um moinho de rolo para a trituração. Agregados reciclados provenientes de concretos estruturais apresentam melhor qualidade em relação aos agregados provenientes de tijolos cerâmicos e argamassas e podem ser usados em aterros de inertes, obras de pavimentação, agregados para argamassas e até concretos estruturais. No caso de concreto estrutural, é preciso maior acuidade para dosar e especificar o material reciclado, a mistura entre o agregado reciclado e o agregado normal traz bons resultados.

Eco Ideias - Design ecológico.

Design ecológico ou ecodesign é o termo para uma crescente tendência mundial nos campos da arquitetura, engenharia e design em que o objetivo principal é desenvolver produtos, sistemas e serviços que reduzam o uso de recursos não-renováveis e/ ou minimizem o seu impacto ambiental sendo assim amigáveis para o meio ambiente.
Sabemos hoje que grande parte dos problemas ambientais atuais foram causados pela mesma engenharia, design, manufatura tradicional que sempre desconsiderou qualquer posterior impacto ambiental na hora de projetar, manufaturar, transportar e vender bens e serviços.
O ecodesign é a aplicação prática de requisitos ambientais de projeto desde o inicio, substituindo então a matéria-prima, materiais, tecnologia, processos, manufatura por outros menos nocivos ao meio ambiente.
Devemos lembrar que o design ecológico além de um papel tecnológico, de otimização, também tem um papel educativo, já que conscientiza o consumidor sobre o seu presente impacto negativo no ambiente, e como é possível minimizar esse impacto negativo pelo consumo de produtos, sistemas, serviços ecológicos.

O ecodesign é, acima de tudo, o reconhecimento de que como civilização devemos aproximar-nos novamente da Natureza e aprender ou reaprender dela os seus processos naturais e aplicá-los quando possível ao mundo material e artificial do homem.
Alguns princípios abaixo do ecodesign são fielmente cumpridos desde o momento em que o designer e engenheiro tem um novo projeto. O ecodesign também permite exploração de novos conceitos de produtos, sistemas, serviços já que a tendência é a miniaturização da tecnologia, e o uso cada vez mais de materiais derivados da natureza.
O ecodesign pode ser classificado como uma etapa anterior ao design sustentável,conceito usado erronêamente, já que a ideia de uma sociedade sustentável em todos os seus âmbitos implica uma mudança de todos os sistemas de produção, manufatura, consumo e pós-consumo.
Essa mudança ainda não é possível, assim por agora temos o design apenas ecológico e não sustentável. Essa mudança de paradigma deve ocorrer em um novo sistema de pensamento, de inovação, não podemos pedir um novo sistema civilizacional, usando parâmetros, ferramentas deste sistema presente que causou a presente crise global ambiental e financeira.

Princípios do Ecodesign

  • Escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos poluentes, não-tóxicos ou de produção sustentável ou reciclados, ou que requerem menos energia na fabricação.
  • Eficiência energética: utilizar processos de fabricação com menos energia.
  • Qualidade e durabilidade: produzir produtos que durem mais tempo e funcionem melhor a fim de gerar menos lixo;
  • Modularidade: criar objetos cujas peças possam ser trocadas em caso de defeito, pois assim não é todo o produto que é substituído, o que também gera menos lixo.
  • Reutilização/Reaproveitamento: Propor objetos feitos a partir da reutilização ou reaproveitamento de outros objetos; projetar o objeto para sobreviver seu ciclo de vida, criar ciclos fechados sustentáveis.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_ecol%C3%B3gico

Eco Ideias - Compostagem.

O que é compostagem 

Compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico (composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico, pois o adubo gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.

A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade.

Importância para o meio ambiente e saúde das pessoas 
A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.

Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.

A coleta seletiva do lixo orgânico 
Para que ocorra a compostagem de forma adequada, é necessário que as pessoas realizem a coleta seletiva do lixo, encaminhando o lixo orgânico para usinas de compostagem e os resíduos sólidos para recicladores. A compostagem também pode ser realizada em casa, seguindo algumas orientações técnicas básicas.

domingo, 22 de maio de 2011

A Criança que calou o mundo por 5 Minutos .

Discurso de Severn Suzuki na ECO - 92
Olá, eu sou Severn Suzuki,
Represento aqui na ECO, a Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente. Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 e 13 anos, tentando fazer a nossa parte, contribuir. Vanessa Sultie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu.
Foi através de muito empenho e dedicação que conseguimos o dinheiro necessário para virmos de tão longe, para dizer a vocês adultos que, têm que mudar o seu modo de agir.
Ao vir aqui hoje, não preciso disfarçar meu objetivo, estou lutando pelo meu futuro. Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos na bolsa de valores.
Estou aqui para falar em nome das gerações que estão pôr vir.
Eu estou aqui para defender as crianças que passam fome pelo mundo e cujos apelos não são ouvidos.
Estou aqui para falar em nome das incontáveis espécies de animais que estão morrendo em todo o Planeta, porque já não têm mais aonde ir.
Não podemos mais permanecer ignorados.
Eu tenho medo de tomar sol, pôr causa dos buracos na camada de ozônio.
Eu tenho medo de respirar este Ar, porque não sei que substâncias químicas o estão contaminando.
Eu costumava pescar em Vancouver, com meu pai, até que recentemente pescamos um peixe com câncer...e agora temos o conhecimento que animais e plantas estão sendo destruídos e extintos dia após dia...
Eu sempre sonhei em ver grandes manadas de animais selvagens, selvas e florestas tropicais repletas de pássaros e borboletas e hoje eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso...
Vocês se preocuvam com essas coisas quando tinham a minha idade???

Tudo isso acontece bem diante dos nossos olhos e mesmo assim continuamos agindo como se tivessemos todo o tempo do mundo e todas as soluções.
Sou apenas uma criança e não tenho todas as soluções, mas quero que saibam, que vocês também não tem...
Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio...
Vocês não sabem como salvar os peixes das águas poluídas...
Vocês não podem ressuscitar os animais extintos...
E vocês não podem recuperar as florestas que um dia existiram
e onde hoje é um deserto...
SE VOCÊS NÃO PODEM RECUPERAR NADA DISSO,
PÔR FAVOR PAREM DE DESTRUIR !!!
Aqui vocês são os representantes de seus governos, homens de negócios, administradores, jornalistas ou políticos, mas na verdade vocês são mães e pais, irmãos e irmãs, tias e tios e todos também são filhos...
Sou apenas uma criança, mas sei que todos nós pertencemos a uma sólida família de 5 bilhões de pessoas (1.992) e ao todo somos 30 milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo. Nenhum governo, nenhuma fronteira poderá mudar esta realidade.
Sou apenas uma criança, mas sei que esses problemas atinge a todos nós e deveríamos agir como se fôssemos um único mundo rumo a um único objetivo. Eu estou com raiva, eu não estou cega, e eu não tenho medo de dizer ao mundo como me sinto.
No meu país geramos tanto desperdício, compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora e nós, países do norte, não compartilhamos com os que precisam, mesmo quando temos mais que o suficiente, temos medo de perder nossas riquezas, medo de compartilhá-las.
No Canadá temos uma vida privilegiada, com fartura de alimentos, água e moradia. Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de TV.
Há dois dias, aqui no Brasil, ficamos chocados quando estivemos com crianças que moram nas ruas. Ouçam o que uma delas nos contou:
"Eu gostaria de ser rica, e se fosse, daria a todas as crianças de rua alimentos, roupas, remédios, moradia,
amor e carinho...".
Se uma criança de rua que não tem nada, ainda deseja compartilhar, pôr que nós, que temos tudo, somos ainda tão mesquinhos???
Não posso deixar de pensar que essas crianças têm a minha idade e que o lugar onde nascemos faz uma grande diferença. Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem nas favelas do Rio, eu poderia ser uma criança faminta da Somália ou uma vítima da guerra no Oriente Médio ou ainda uma mendiga na Índia...
Sou apenas uma criança mas ainda assim sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais, que lugar maravilhoso que a Terra seria.
Na escola, desde o jardim da infância, vocês nos ensinaram a sermos bem comportados. Vocês nos ensinaram a não brigar com as outras crianças, resolver as coisas da melhor maneira, respeitar os outros, arrumar nossas bagunças, não maltratar outras criaturas, dividir e não sermos mesquinhos...
ENTÃO PÔR QUE VOCÊS FAZEM JUSTAMENTE
O QUE NOS ENSINARAM A NÃO FAZER???
Não esqueçam o motivo de estarem assistindo a estas conferências e para quem vocês estão fazendo isso.
Nos vejam como seus próprios filhos, vocês estão decidindo em que tipo de mundo nós iremos crescer.
Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos dizendo-lhes "Tudo vai ficar bem, estamos fazendo o melhor que podemos, não é o fim do mundo...", mas não acredito que possam nos dizer isso. Nós estamos em suas listas de prioridades ???
Meu pai sempre diz :
"Você é aquilo que faz, não o que você diz".
Bem, o que vocês fazem, nos faz chorar à noite...
Vocês adultos dizem que nos amam...
Eu desafio vocês, pôr favor façam com que suas ações reflitam as sua palavras...

Plástico: uma tóxica história de amor.

Quem não tem plástico em casa? Quem percebe sua presença? Quem o ama? Quem o odeia?
Ele está em todo lugar, nossos carros, nossas cozinhas, uma infinidade de produtos. É extremamente usado na medicina. Ele nos oferece brinquedos inquebráveis e uma das maravilhas do mundo: o cartão de crédito.
A promessa do plástico é simples e complete: conveniência, conforto, segurança, diversão e vá lá, frivolidade. Assim descreve o plástico, Susan Freinkel, autora do livro “Plástico: uma tóxica história de amor”.
Mas note que o título já nos passa a mensagem de que alguma coisa está errada.
Susan diz que: “Claro, plásticos nos oferecem muitas coisas, mas os benefícios são acompanhados de muitos custos que nunca foram considerados na nossa fase de lua de mel”. “O plástico vem de fôsseis finitos. Eles permanecem no meio ambiente. Em sua composição sempre são adicionados químicos prejudiciais. Eles se acumulam nos lixões.”
Apesar disso tudo nossa dependência só cresce. Em 1940 ele era quase inexistente. Hoje em dia só os Estados Unidos produzem mais de 273 bilhões de kg por ano.
O livro é importante porque explica a complexidade do mundo plástico atual. Mais que isso é fascinante, cada capítulo traz uma nova estatística surpreendente ou um fato desconhecido. Susan conta a história do plástico através de objetos comuns, pente, cadeira, isqueiro, sacola, garrafas e cartão de crédito.
Talvez não tenha uma outra área que o plástico tenha se tornado tão essencial como na área médica.
Susan comenta: “Com os plásticos, hospitais puderam mudar de equipamentos que davam muito trabalho para esterilizar para equipamentos descartáveis. É claro que isso aumentou a segurança e diminuiu os custos e também possibilitou que muitos pacientes fossem tratados em casa”.
Mas ao observar a unidade neonatal de um hospital em Washington, onde Amy, um bebê de 4 meses que está lutando por sua vida e depende de plásticos de todos os tipos, ela questiona como hoje em dia pesquisas sugerem que algums tubos e equipamentos que administram remédios e alimentam esses seres tão vulneráveis também são fontes de químicos que podem prejudicar a saúde dessas crianças.
Ela está falando de ftalatos e bisfenol A, desreguladores endócrinos que estão presentes em alguns tipos de plásticos.
Susan também fala do lixão do Oceano Pacífico que formado por correntes toma conta de km. Ela não esquece de mencionar os
bioplásticos e nem as mudanças na legislação americana.
Atualmente, um terço das 224 bilhões de bebidas vendidas nos Estados Unidos são feitas de PET.
O ciclo de vida do plástico não é muito considerado pelos consumidores. “Nós utilizamos substâncias naturais, criadas a milhões de anos e as transformamos em produtos destinados a serem usados em minutos e depois retornamos isso ao planeta como lixo que desenvolvemos para nunca estragar”, diz Susan.
No final das contas, não interessa se você gosta de plástico ou não, mas que o seu uso está fora de ordem.
Se aditivos são problemáticos, como podemos evitá-los?
Como lidar com tantos problemas ambientais? O que fazer com o plástico que sobra depois da reciclagem (já que ele pode ser reciclado um número limitado de vezes)?
Será que sairemos da era do plástico? Ou será que arqueólogos milênios a frente encontrarão uma civilização que se sufocou até a morte com o lixo produzido?

- “Plastic: A Toxic Love Story” by Susan Freinkel; Houghton Mifflin Harcourt


Fonte:  http://jornadaaosrestosdomundo.com/2011/04/29/plastico-uma-toxica-historia-de-amor/

10 dicas para deixar sua casa de bem com o planeta.

1- Leve uma sacola para fazer as compras do supermercado e da feira
Levando sua própria embalagem - que pode ser uma mochila ou uma sacola de pano - você evita o desperdício de sacos plásticos e reduz a quantidade de lixo produzido na sua casa.
2- Prefira produtos naturais aos industrializados sempre que possível
 Para a fabricação de produtos, as indústrias consomem grandes quantidades de energia e jogam toneladas de CO2 na atmosfera. Produtos naturais já vêm prontos "de fábrica", sem custos ambientais exorbitantes.
3- Valorize o trabalho de cooperativas agrícolas e artesanais
As cooperativas de artesanato são outra boa opção de consumo consciente. Para decorar sua casa, visite lojas especializadas em artesanato regional. Há muitos artistas que trabalham com materiais naturais, reciclados ou reaproveitados, inclusive com a consultoria de designers renomados.
Em todo o Brasil, já existem produtores de alimentos orgânicos que, graças à união em cooperativas, conseguem manter uma escala de produção que possibilita a sustentabilidade de suas famílias. Sem agrotóxicos, os alimentos são mais saudáveis para quem consome e também para quem produz.
4- Feche a torneira ao lavar a louça
Em 15 minutos, uma pessoa gasta mais de 240 litros de água na lavagem de louças. A dica é fechar a torneira, ensaboar as peças e só então abrir para enxaguá-las. Assim, o consumo cai para 20 litros de água. Além disso, considere diminuir o tempo do banho e fechar a torneira do lavatório ao escovar os dentes. Metais e louças sanitários que economizam água também são boas opções. Instalar arejadores nas torneiras da cozinha e dos banheiros - um acessório bem baratinho - pode gerar uma economia de até 60%.

5- Prefira eletrodomésticos com selo Procel
O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) foi criado pelo governo para ajudar o consumidor a escolher os produtos que apresentam alta eficiência energética. Veja a lista de produtos com o selo Procel.
Outras dicas importantes: nada de deixar a TV ligada à toa, ficar horas no chuveiro ou demorar uma eternidade em frente à porta da geladeira para escolher o que comer. Use a energia com responsabilidade. Sempre que possível, dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas.
6- Separe o lixo orgânico dos materiais que podem ser reciclados
Em casa, bastam duas lixeiras para você colaborar com o planeta. Numa delas, coloque o lixo orgânico (restos de comida) e na outra, os materiais que podem ser destinados à reciclagem: plásticos, papéis, metais e vidros. Assim, você evita a sobrecarga nos aterros sanitários e reduz o consumo de mais matéria-prima para a fabricação de novos produtos.
7- Na obra, dê preferência aos materiais ecológicos
Para construir ou reformar sua casa, pense nas opções menos agressivas ao ambiente. Há várias tipos de produtos e até lojas especializadas no assunto. Veja as listas de produtos e profissionaisque preparamos especialmente para você.
8- Reutilize a água da chuva e da máquina de lavar
Se você mora em casa, reaproveite a água da lavagem das roupas para limpar a garagem, a varanda e o quintal. Você também pode armazenar a água da chuva que escorre pelas calhas para usar na limpeza das áreas externas.
9- Plante árvores
 No quintal, em canteiros ou em vasos, as árvores têm o poder de "seqüestrar" carbono da atmosfera, evitando o acúmulo excessivo do gás e retardando os efeitos do aquecimento global.
10- Deixe o carro em casa mais vezes durante a semana
Os combustíveis fósseis são um dos principais vilões do aquecimento global. Por isso, usar menos o carro é um excelente hábito ecológico que você adquirir. Uma dica para isso é caminhar pelo bairro e aproveitar os serviços disponíveis pertinho da sua casa.

Chuva Armazenada.

A água da chuva que cai nos nossos telhados quase sempre vai embora pelas sarjetas, sem nenhum aproveitamento. Mas esses litros de água poderiam ser usados em descarga de vasos sanitários, lavagem de pisos e irrigação de plantas.

Pensando em uma forma fácil e simples de reaproveitar esse recurso natural, o designer holandês Bas van der Veer desenvolveu uma canaleta que tem um reservatório capaz de armazenar de 3,5 a 5 litros (dependendo do modelo) de chuva. Para facilitar a tarefa da rega, a peça conta ainda com um regador acoplado.

Os modelos estão à venda apenas na Europa, mas dão um bom exemplo de como reutilizar a água que vai para as valetas.

Fonte :  http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/captacao-agua-chuva-bas-van-der-vee-627095.shtml

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desertificação.

Desertificação é um fenômeno em que um determinado solo é transformado em deserto, através da ação humana ou processo natural. No processo de desertificação a vegetação se reduz ou acaba totalmente, através do desmatamento Neste processo, o solo perde suas propriedades, tornando-se infértil (perda da capacidade produtiva).
Nas última décadas vem ocorrendo um significativo aumento do processo de desertificação no mundo As principais áreas atingidas são: oeste da América do Sul, Oriente Médio, sul da África, noroeste da China, sudoeste dos Estados Unidos, Austrália e sul da Ásia. 
No Brasil, a desertificação vem aumentando, atingindo várias regiões. Nordeste (região do sertão), Pampas Gaúchos, Cerrado do Tocantins e o norte do Mato-Grosso e Minas Gerais são áreas do território brasileiro afetadas atualmente pela desertificação.
A desertificação gera vários problemas e prejuízos para o ser humano. Com a formação de áreas áridas, a temperatura aumenta e o nível de umidade do ar diminui, dificultando a vida do ser humano nestas regiões. Com o solo infértil, o desenvolvimento da agricultura também é prejudicado, diminuindo a produção de alimentos e aumentando a fome e a pobreza.
O meio ambiente também é prejudicado com este processo. A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região afetada. A desertificação também favorece o processo de erosão do solo, pois as plantas e árvores não existem mais para "segurar" o solo.

Teoria de Gaia.

  
Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de  Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto-sustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais.
A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega.
Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porém, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria está sendo revista e muitos cientistas tradicionais já aceitam algumas idéias da Teoria de Gaia.

sábado, 23 de abril de 2011

Área de Proteção Ambiental (APA)




 Fernando de Noronha - PE.



Chapada do Araripe - CE, PI e PE.
 




O que é De acordo com a legislação ambiental brasileira, Área de Proteção Ambiental (APA) é aquela destinada à preservação dos recursos ambientais (fauna, flora, solo e recursos hídricos). Uma área de proteção ambiental pode apenas ter uso sustentável, ou seja, seu acesso, ocupação e exploração devem ser controlados para não prejudicar o ecossistema da área.

As áreas de proteção ambiental podem ter posse e domínios público ou privado. Porém, cabe aos órgãos governamentais a fiscalização da ocupação e exploração destas áreas.

Principais finalidades das áreas de proteção ambiental:

- Garantir a proteção dos ecossistemas e suas diversidades biológicas;- Disciplinar a ocupação do solo;- Possibilitar o uso sustentável dos recursos naturais (solo, água e vegetação). [Image]Fernando de Noronha - PE.[Image]Chapada do Araripe - CE, PI e PE.

Exemplos de Áreas de Proteção Ambiental no Brasil:- Maciço de Baturité (Ceará)
- Chapada do Araripe (Ceará, Piauí e Pernambuco)
- Planalto Central (Distrito Federal)
- Chapada dos Veadeiros (Goiás)
- Serra da Mantiqueira (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo)
- Fernando de Noronha (Pernambuco)
- Rota do Sol (Rio Grande do Sul)
- Bacia do Rio Paraíba do Sul (São Paulo)
- Várzea do Tietê (São Paulo)
- Sistema Cantareira (São Paulo)

Fonte:  http://www.todabiologia.com/ecologia/area_protecao_ambiental.htm

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dialética.

Originalmente, é a arte do diálogo, da contraposição de idéias que leva a outras idéias. O conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto.
Para Platão, a dialética é sinônimo de filosofia, o método mais eficaz de aproximação entre as idéias particulares e as idéias universais ou puras. É a técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Sócrates (470 a.C.-399 a.C.). Platão considera que apenas através do diálogo o filósofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao mundo das idéias. Pela decomposição e investigação racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também deve ser examinada, num processo infinito que busca a verdade.
Aristóteles define a dialética como a lógica do provável, do processo racional que não pode ser demonstrado. "Provável é o que parece aceitável a todos, ou à maioria, ou aos mais conhecidos e ilustres", diz o filósofo.
O alemão Immanuel Kant retoma a noção aristotélica quando define a dialética como a "lógica da aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois baseia-se em princípios que, na verdade, são subjetivos.


Dialética e história
No início do século XIX Georg Wilhelm Hegel (1770-1831), desejando solucionar o problema das transformações às quais a realidade está submetida, apresenta a dialética como um movimento racional que permite transpor uma contradição. Uma tese inicial contradiz-se e é ultrapassada por sua antítese. Essa antítese, que conserva elementos da tese, é superada pela síntese, que combina elementos das duas primeiras, num progressivo enriquecimento. A dialética hegeliana não é um método, mas um movimento conjunto do pensamento e da realidade.
Segundo Hegel, a história da humanidade cumpre uma trajetória dialética marcada por três momentos: tese, antítese e síntese. O primeiro vai das civilizações orientais antigas até o surgimento da filosofia na Grécia. Hegel o classifica como objetivo, porque considera que o espírito está imerso na natureza. O segundo é influenciado pelos gregos, mas começa efetivamente com o cristianismo e termina com Descartes. É um momento subjetivo, no qual o espírito toma consciência de sua existência e surge o desejo de liberdade. O terceiro, ou a síntese absoluta, acontece a partir da Revolução Francesa, quando o espírito consciente controla a natureza e o desejo de liberdade concretiza-se na concepção do Estado moderno.
Dialética marxista
Karl Marx e Friedrich Engels (1820-1895) reformam o conceito hegeliano de dialética: utilizam a mesma forma, mas introduzem um novo conteúdo. Chamam essa nova dialética de materialista, porque o movimento histórico, para eles, é derivado das condições materiais da vida.
A dialética materialista analisa a história do ponto de vista dos processos econômicos e sociais e a divide em quatro momentos: Antiguidade, feudalismo, capitalismo e socialismo. Cada um dos três primeiros é superado por uma contradição interna, chamada "germe da destruição". A contradição da Antiguidade é a escravidão; do feudalismo, os servos; e do capitalismo, o proletariado. O socialismo seria a síntese final, em que a história cumpre seu desenvolvimento dialético.

REDUZA, REUTILIZE E RECICLE.


Quem ainda não parou pra pensar no benefício dos 3 Rs, reduzir, reciclar e reutilizar, certamente deve andar muito ocupado. Sem talvez um tempinho sequer na agenda, sempre tão cheia de compromissos e coisas que impedem de olhar para onde estamos vivendo. Porque eles não tiram quase nada do nosso tempo, e nos poupam dinheiro, energia e recursos naturais. Além de contribuírem para a redução do desperdício e da geração de resíduos.

Pensar na saúde do planeta é antes de tudo pensar em como estamos lidando com seus recursos no dia-a-dia. Se estamos exagerando na produção, no consumo ou no desperdício, o planeta vai sentir os efeitos desse desenvolvimento insustentável. Mas quando o planeta sente, quem sofre as consequências somos nós. Porque apesar de fazermos esta Terra viver, somos nós que vivemos nela.

Então vamos conhecer um pouquinho mais do que podemos fazer para minimizar os nossos impactos. Quem sabe começando dentro de casa, ou dando um bom exemplo para o filho, dando uma dica para o vizinho, a gente já não melhora uma boa parte da coisa. Assumir a responsabilidade por nossas ações no ambiente é um gesto de respeito com o mundo e nós mesmos. É a consciência de que uma vida ecológica e harmoniosa é possível.


Reduza
 

Para reduzir a produção de resíduos, a melhor solução é reduzir o consumo. Portanto consuma conscientemente, excluindo o supérfluo e repensando o necessário.

Reduza o consumo de água, ficando menos no banho. Varra as calçadas, ao invés de lavar. Reduza o consumo de energia elétrica, apagando lâmpadas acesas desnecessariamente e substituindo incandescentes por econômicas. Seja breve no uso do ferro e do chuveiro elétrico. Mantenha televisões, computadores, rádios desligados quando não estiverem sendo realmente utilizados.

Reduza o consumo de combustível, optando por carros populares e poucos veículos em casa. Reduza o desperdício de alimentos, fazendo compras somente para a semana e cozinhando unicamente o que será consumido. Reduza o consumo de sacolas plásticos, levando ecobags quando for fazer compras.


Reutilize


Outra forma de acabar com o desperdício e geração de lixo é reutilizar. Reutilize o outro da folha como rascunho, nos escritórios, escolas, repartições. Ou junte as folhas de papel usadas para fazer papel reciclado. Reutilize garrafas PET para armazenar água ou use para confeccionar brinquedos. Use também embalagens e potes de plástico como jarros de plantas.
Reutilize roupas manchadas ou rasgadas fazendo panos de chão. Doe roupas antigas, acessórios ou calçados para alguém que necessite. Reutilize móveis antigos, reformando, ao invés de comprar um novo. Reutilize papel de embrulho de presente para nos embalagens.


Recicle


Se não há como reaproveitar, então recicla. A reciclagem vai possibilitar a criação de novos produtos a partir de materiais descartados, sem extração de mais matéria-prima. Além de ajudar a diminuir a quantidade de resíduos que vão para os lixões e aterros, a reciclagem gera renda para os catadores ou cooperativas.

O processo de reciclagem é longe, mais começa em casa. Separe orgânicos de inorgânicos, para colaborar com o trabalho da coleta seletiva. Para contribuir mais ainda, separe vidros, plásticos, metais e papéis, cada um em grupos separados, e de preferência deposite em alguns dos postos de coleta seletiva espalhados por sua cidade.

Fonte: http://www.vivaviver.com.br/consciencia_ambiental/reduza_reutilize_e_recicle_a_qualidade_de_vida_no_mundo_depende_de_nos/328/

Resenha - Uma verdade inconveniente.





   O filme “Uma verdade inconveniente” documenta um dos principais problemas enfrentados pela população mundial atualmente, que é o AQUECIMENTO GLOBAL.
  Esse documentário, é na verdade uma palestra ministrada pelo ambientalista e político Al Gore, que concorreu ás  eleições para a presidência dos Estados Unidos, mas não obteve êxito. O documentário foi dirigido por Davis Guggenheim e lançado em 2006, chegou também a concorrer ao Oscar.
  Nele, Al Gore apresenta as drásticas mudanças de temperaturas sofridas pela terra ao longo dos últimos anos, o derretimento das calotas polares, secas, furacões cada vez mais devastadores, enchentes e as suas conseqüências apocalípticas.
  Ele retrata fatos ocorridos ao longo de sua vida pessoal e profissional e também apresenta soluções para amenizar e até reverter certos casos. Pois uma de suas mensagens é simples: “... se não fizermos nada agora, teremos que encarar terríveis resultados”, que em sua maioria foram previsíveis. O filme teve bastante repercussão e reforçou várias vertentes direcionadas ao meio-ambiente que exercem influência no meio sócio-político.
  Os dados mostrados no filme não deixam mentir que o planeta está sim sofrendo mudanças radicais no seu ciclo natural. E isso se deve as atitudes dos seres humanos para com a terra. Os céticos dizem que o aquecimento global é uma farsa, pois o planeta passa naturalmente por períodos alternados de aquecimento e de esfriamento e que estamos na época do aquecimento.
  E de certa forma concordo com a opinião dos céticos, de que o planeta está passando por um período de aquecimento, mas acho que o homem está provocando a aceleração desse processo natural de forma exacerbada, e não respeitando os limites dos recursos naturais, que estão aí para serem usados com inteligência e consciência, que por sua vez os seres humanos têm de sobra e parece que se negam a usar.